O designer têxtil Supon Phornirunlit sempre impressiona com suas paletas de cores vivas, padrões ousados e travesseiros indispensáveis. Ele começou seu primeiro negócio – Supon Design Group – com apenas US$ 1.000 aos 25 anos, trabalhando em um apartamento de um quarto em Washington, DC. O travesseiro que Supon projetou – Viva Viva uma Rainha – foi um tremendo sucesso. Após o sucesso deste produto, Supon lançou uma linha inteligente e inteligente de acessórios para casa em 2007 chamada Naked Decor. entrevistá-lo para ver como ele faz o que faz.
Como você entrou nessa área? Quando você soube que queria ser designer têxtil?
Por muitos anos, atuei como fundador e diretor criativo de uma premiada empresa de design gráfico em Washington, DC. Projetamos marcas corporativas para empresas da Fortune 500. Quando vendi a empresa e comecei a desenhar acessórios decorativos para minha própria casa. Minha família e amigos admiraram minhas criações e percebi que havia demanda do consumidor por meus designs. Minha primeira coleção contou com diversas almofadas decorativas que fizeram sucesso na imprensa e nos clientes. Foi assim que a Naked Decor começou.
Como você descreveria você e o estilo da sua empresa?
Minhas coleções são definitivamente influenciadas pelo meu amor pela pop art e pelos animais. Tudo é limpo e simples e há sempre um pouco de humor nos designs. Adoro fazer meus clientes sorrirem ao ver meu trabalho.
Por que travesseiros?
As almofadas são o acessório perfeito para a casa porque podem ser trocadas rapidamente para mudar o ambiente do seu quarto ou dar-lhe um aspecto fresco. É caro trocar os móveis ou pintar um ambiente, mas algumas almofadas bem escolhidas podem transformar qualquer espaço e torná-lo aconchegante.
Onde você encontra sua inspiração?
Adoro viajar e tento fazer uma viagem uma vez por mês. Sempre me inspiro nas paisagens, sons, pessoas e culturas de cada lugar que visito. Além disso, meus animais de estimação sempre me forneceram muita inspiração e definitivamente há referências à cultura pop em muitas de minhas falas. Mais importante ainda, tento encontrar o humor, algo que traga um sorriso aos rostos dos meus clientes.
Eu li que você é o homem por trás do design de interiores da sua casa. Por favor, fale sobre o estilo.
Tudo é limpo e nítido, mas ainda assim pode criar drama e ser inesperado. A casa e os móveis servem como uma tela em branco e depois uso acessórios, como almofadas, luminárias e itens decorativos, para dar aquele toque de cor. Cada cômodo da casa também tem sua própria personalidade e tema. Tento adequar o visual à sua função e posição na casa.
Já pensou em ser designer de interiores?
Muitos amigos me pediram para decorar suas casas, mas acho muito mais divertido criar produtos que tornem mais fácil para eles fazerem isso sozinhos. Tento criar designs que reflitam suas personalidades e proporcionem flexibilidade para personalizar seus espaços.
Você vive, administra seu negócio ou atinge metas por meio de alguma filosofia de design específica?
Um bom design é como uma boa roupa. Tem que caber em você.
Que desafios você enfrenta diariamente?
Atualmente estamos projetando produtos que estarão no mercado daqui a seis meses ou um ano. Nosso verdadeiro desafio é tentar reconhecer as tendências e descobrir o que estará em alta na próxima estação. Constantemente nos perguntamos o que os consumidores vão gostar e amar.
Conte-nos algo incomum que aconteceu em sua carreira.
É irônico, comecei como designer gráfico aos 24 anos, no meu apartamento. Em poucos anos, tive muito sucesso e empreguei cerca de 50 pessoas. Estava cansado de gerenciar tanta gente e acabei vendendo a empresa. Sempre penso que se você não se diverte com o que faz, então você pode querer fazer outra coisa. Tirei alguns anos de folga, comprei uma casa nova e viajei muito. Tentei descobrir o que queria fazer a seguir. Eu sabia que não queria ser apenas mais um designer gráfico. Naquela época, eu estava inscrevendo minha casa para um concurso de uma grande revista e ela ganhou o prêmio principal. O editor da revista me perguntou onde consegui todos os travesseiros da minha casa e eu disse a ele que os desenhei. A revista então publicou meu site como um recurso para conseguir esses travesseiros. Vendemos muitas almofadas e quando me dei conta, nasceu a Naked Decor. De alguns travesseiros, minha linha cresceu para quase 90 produtos. Se você está feliz, basta seguir o fluxo.
Quais são seus planos para o futuro?
Continuo a expandir as minhas coleções Naked Decor, criando novas reviravoltas nos nossos designs mais populares e desenvolvendo novos produtos. Mais importante ainda, tenho que estar feliz com o que estou fazendo. Gosto de me desafiar. Fazer a mesma coisa repetidamente pode ser chato.
Qual é o seu livro/revista favorito sobre design? E o seu site favorito?
Adoro todas as revistas nacionais, especialmente revistas estrangeiras, como AD, Elle, Living etc., Belle, Habitat e muitas mais. No momento, adoro o Pinterest. Fui lá para ver o que as pessoas estavam postando e descobri que era um bom recurso para minha própria pesquisa.
O que você recomenda para este ano?
Acho que continuaremos a ver designs gráficos grandes e ousados e cores fortes. Mesmo pequenos acessórios farão grandes declarações.
Que conselho você daria para jovens designers ou arquitetos que estão lendo esta entrevista?
Primeiro, descubra o que você quer ser e depois faça o que for preciso para chegar lá. Se você ama o que faz, então não dá trabalho. Não tenha medo de ser você mesmo e deixe isso se refletir no seu trabalho.
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